Quarta-feira de cinzas em pleno mês de julho
Quarta-feira de cinzas em pleno mês de julho
cinzas de um gigante que tomba morto,
e o estrondo da queda assusta toda uma Nação.
Fica para nós a ressaca de um fim de folia, um fim de festa
O fim de um ente que muito estimamos
Mas não pudemos beber à glória do defunto
Fica para nós uma responsabilidade que não queríamos
A de ter que explicar para os netos o fato ocorrido:
o de termos que velar um morto que ainda não havia partido
Quarta-feira de cinzas em pleno mês de julho
De um Carnaval que a Nação nunca quis ter
Uma folia de enredo horrendo, de mal gosto, sem porquê