O homem e a gata (Provocações)

Maldita gata.
Regurgita seu miado,
Lixa e esfola o vidro
Com seus pelos dourados.

Há tanta oferta por aí.
Aqui resto é escasso.
Faço meu apelo: livra-te.
Teu presente não é o passado.

Se entendesses
Eu diria: boa sorte.
Tudo engorda se não mata.
Tu és magra, mas és forte.

Além de tudo tens sete.
Maldita, senão desgraçada.
Porque eu já estou morto
E tu ainda em minha porta.

Tua simpatia de outrora
Agora virou meu encosto.
Não roerás os meus ossos!
Nasceste gata e não rata
Nem enterrarás, 
cachorra!

*grato José Luiz de Carvalho

12/6/14
EuMarcelo
Enviado por EuMarcelo em 07/07/2014
Reeditado em 21/07/2014
Código do texto: T4873507
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