O homem e a gata (Provocações)
Maldita gata.
Regurgita seu miado,
Lixa e esfola o vidro
Com seus pelos dourados.
Há tanta oferta por aí.
Aqui resto é escasso.
Faço meu apelo: livra-te.
Teu presente não é o passado.
Se entendesses
Eu diria: boa sorte.
Tudo engorda se não mata.
Tu és magra, mas és forte.
Além de tudo tens sete.
Maldita, senão desgraçada.
Porque eu já estou morto
E tu ainda em minha porta.
Tua simpatia de outrora
Agora virou meu encosto.
Não roerás os meus ossos!
Nasceste gata e não rata
Nem enterrarás, cachorra!
*grato José Luiz de Carvalho
12/6/14
Maldita gata.
Regurgita seu miado,
Lixa e esfola o vidro
Com seus pelos dourados.
Há tanta oferta por aí.
Aqui resto é escasso.
Faço meu apelo: livra-te.
Teu presente não é o passado.
Se entendesses
Eu diria: boa sorte.
Tudo engorda se não mata.
Tu és magra, mas és forte.
Além de tudo tens sete.
Maldita, senão desgraçada.
Porque eu já estou morto
E tu ainda em minha porta.
Tua simpatia de outrora
Agora virou meu encosto.
Não roerás os meus ossos!
Nasceste gata e não rata
Nem enterrarás, cachorra!
*grato José Luiz de Carvalho
12/6/14