Aquele homem
Por onde estará àquele homem que iria proteger o mundo com seus braços feitos de cristais?
Talvez quebrado, despedaçado pelas mãos incoerentes que o manejava.
A onde se esconde àquele que dizia-se fraco entre as formigas, robusto dentre os gigantes?
Perdido, dentre a falta de objecção sobre uma vida que não o vivia.
Por onde estarei quando as letras insistirem em findar meu conturbado momento de dor?
Sentado, derramando lágrimas ocultas em um peito robusto de saudade.
A onde se escondes enquanto à pinto no peito como uma bela obra intocável?
Perdida, não em vida, mas no meu peito sem uma.
Por onde estará àquele homem que julgara-se eu?
Escrito, em um livro crescente de aprendizagem.
A onde estarei quando me leres?
Reaprendendo a ser o homem que amas-te.