Hoje o dia tem uma melancolia que
faz com que me sinta menos sozinha
em minha própria melancolia...
Saio a caminhar no primeiro dia de julho
em ruas quietas,frias,tristes,e vazias.
Algumas varandas ainda tem vestígios
de flores de maio perdidas no tempo...
Paro,escuto o silêncio,registro momentos.
Ouço uma agulha arranhando o vinil,
Na parede o violão encostado ,a palheta
guardada,o quadro negro apagado,o giz
quebrado,o chão rabiscado...
Nos armários vestidos pendurados pairam
no ar como fantasmas lacrados,esquecidos.
Sinto a solidão passar apressada,acanhada,
calada,encostando em muros pichados fugindo
do resmungo do tempo...
Em uma janela o feixe de um abajur brilha
como se fosse o sinalizador minúsculo de
um farol,avisando que a noite chega como
um veleiro,onde todos voltam a navegar
recriando seus destinos...
A brisa está fria,abraço meus braços
Aperto o passo...entro no silêncio...
faz com que me sinta menos sozinha
em minha própria melancolia...
Saio a caminhar no primeiro dia de julho
em ruas quietas,frias,tristes,e vazias.
Algumas varandas ainda tem vestígios
de flores de maio perdidas no tempo...
Paro,escuto o silêncio,registro momentos.
Ouço uma agulha arranhando o vinil,
Na parede o violão encostado ,a palheta
guardada,o quadro negro apagado,o giz
quebrado,o chão rabiscado...
Nos armários vestidos pendurados pairam
no ar como fantasmas lacrados,esquecidos.
Sinto a solidão passar apressada,acanhada,
calada,encostando em muros pichados fugindo
do resmungo do tempo...
Em uma janela o feixe de um abajur brilha
como se fosse o sinalizador minúsculo de
um farol,avisando que a noite chega como
um veleiro,onde todos voltam a navegar
recriando seus destinos...
A brisa está fria,abraço meus braços
Aperto o passo...entro no silêncio...