Dialética emudecida

Esse caso. Vai muito mais...

além dos contos formados nos terraços aos sábados à noite. Mais que "estado civil" ocupado.

Mais que mãos atadas, e demais postulados dogmáticos.

Mais que o basicão.

Aluscinante, lascinante. Alus(las)cinante.

Mas sei, que "esse", vai ser sempre "isso": ANIMUS de fazer acontecer.

Só tenho que me convencer, ao lembrar-nos: você. Você. Não!

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"...e agora, que faço da vida sem você? Você não me ensinou a te esquecer, você só me ensinou a te querer, e te querendo eu vou tentando me encontrar... vou me perdendo, buscando em outros braços teus abraços, perdido no vazio de outros passos, do abismo que você se retirou e me atirou e me deixou aqui, sozinho. (...) E nesse desespero em que me vejo, já cheguei a tal ponto de me trocar diversas vezes com você, só pra ver se te encontro."

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Às noites, meu coração grita por um vocativo próprio (que minha razão conhece como PERIGO), tanto, mais chama tanto, e alto, que ensurdece-me, emudece a boca e só resta os olhos. E são nessas minhas pertubações que sonhas. E me vês.

Puramente bela.

Um amor "forte", cai, mas levanta, sempre. Incondicionalmente, para amar.

Forte? R: ...! Persistente.

Corajoso? R: ...! Pusilânime. Porque até agora os ouvidos nada ouvem, nada ouviram sabe? E o amor, continua vivo. Respira entende?

Não sei o que ponho na mente pra me responder às tantas indagações e tentar me desenganar de vez. Nem as mentiras me servem.

Esse meu superlativo INEXORÁVEL, complica?

Permanece o amistoso no frio.

Tantos arpejos irresistíveis, e você agindo reciproca-distintamente.

Amistoso, amistoso dá pra acreditar?

Nathanaela Honório
Enviado por Nathanaela Honório em 14/05/2007
Reeditado em 14/05/2007
Código do texto: T486913
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