REVERBERAÇÃO


Na quietude sorvo em cálice
Como se fosse precioso licor
Uma a uma, minhas lembranças.
A paisagem, me eleva a alma
Minha voz some na garganta
Ecoa no mais profundo do meu ser.

Em silêncio m'essência se expande
Rompe o casulo do corpo
No vazio invisível do éter
Sacio a saudade dos meus.


(Imagem: Lenapena)
Lenapena
Enviado por Lenapena em 03/07/2014
Reeditado em 03/07/2014
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