Suposição, com isso tudo começa.
Existimos. De onde viemos não vimos.
Insistimos que há um mundo ao nosso redor,
nada há pior que esses nossos “filosofismos”.
Não há só um mundo, mas todo um universo,
é verdade, se não levarmos em conta os "filosofismos".
Há duas boas pistas para crer nisso, presumimos,
existimos porque sentimos, o medo e a dor,
e também a dor do medo e o medo da dor,
só isso...
Existimos como tudo mais existe,
de tal modo que nos provoca emoção, por existir,
adivinhamos sentir e sentimos sempre presumir
que o começo de tudo é supor tudo existir.
E tudo isto é inexplicável.
Pode-se supor que tudo não passe de ilusão.
Mas a realidade dessa ilusão é pensarmos
que a realidade é uma ilusão, por abstração.
E no meio disso tudo pairamos em dúvida,
bem na fronteira entre o que é e o que não é.
E os insanos são felizes por desconhecer fronteiras,
enquanto os infelizes constroem suas próprias barreiras.
Essas trincheiras também nos servem de túmulos.
Menos que isso...
Há a metáfora do sonho.
A melhor imagem que fazemos é de um sonho
dentro de um sonho que está num sonho.
E tudo isso sonhado por alguém que sonha tudo
e que não seja nenhum de nós.
Este que não é o que nenhum de nós seria
me aparece em sonho para revelar que tudo é um sonho.
Algo além disso...
Devaneios!
A filosofia pede razão. Não é verdade.
Há mais emoção que razão no pensamento,
quando libertado dos eternos grilhões,
ou fora das jaulas, já provido de asas.
Esse pensamento que voa livre
é o que podemos chamar de devaneio,
esse pensar coisas vãs, delirar, desvairar,
estar repleto de delírio.
Algo muito próximo disso...
Poesia, a melhor forma de por tudo em devaneio.
Filosofia é tão somente a pior delas.
Na poesia tudo é possível, até mesmo o impossível.
Até mesmo o inimaginável, talvez, se imaginarmos.
A poesia é um sonho com que entendemos a realidade,
que na verdade é a forma mais concreta de ilusão.
Lirismos...
Existimos porque estamos perdidos, e indefinidos,
andando a esmo na subjetividade absurda do tempo.
Só o lirismo é que nos salva do dilema da existência,
essas coisa que queremos mais do que podemos,
que supomos que pretendemos. E que não temos.
Não oremos, somos tão pequenos, e esquecemos.
Ou não sabemos..
Existimos. De onde viemos não vimos.
Insistimos que há um mundo ao nosso redor,
nada há pior que esses nossos “filosofismos”.
Não há só um mundo, mas todo um universo,
é verdade, se não levarmos em conta os "filosofismos".
Há duas boas pistas para crer nisso, presumimos,
existimos porque sentimos, o medo e a dor,
e também a dor do medo e o medo da dor,
só isso...
Existimos como tudo mais existe,
de tal modo que nos provoca emoção, por existir,
adivinhamos sentir e sentimos sempre presumir
que o começo de tudo é supor tudo existir.
E tudo isto é inexplicável.
Pode-se supor que tudo não passe de ilusão.
Mas a realidade dessa ilusão é pensarmos
que a realidade é uma ilusão, por abstração.
E no meio disso tudo pairamos em dúvida,
bem na fronteira entre o que é e o que não é.
E os insanos são felizes por desconhecer fronteiras,
enquanto os infelizes constroem suas próprias barreiras.
Essas trincheiras também nos servem de túmulos.
Menos que isso...
Há a metáfora do sonho.
A melhor imagem que fazemos é de um sonho
dentro de um sonho que está num sonho.
E tudo isso sonhado por alguém que sonha tudo
e que não seja nenhum de nós.
Este que não é o que nenhum de nós seria
me aparece em sonho para revelar que tudo é um sonho.
Algo além disso...
Devaneios!
A filosofia pede razão. Não é verdade.
Há mais emoção que razão no pensamento,
quando libertado dos eternos grilhões,
ou fora das jaulas, já provido de asas.
Esse pensamento que voa livre
é o que podemos chamar de devaneio,
esse pensar coisas vãs, delirar, desvairar,
estar repleto de delírio.
Algo muito próximo disso...
Poesia, a melhor forma de por tudo em devaneio.
Filosofia é tão somente a pior delas.
Na poesia tudo é possível, até mesmo o impossível.
Até mesmo o inimaginável, talvez, se imaginarmos.
A poesia é um sonho com que entendemos a realidade,
que na verdade é a forma mais concreta de ilusão.
Lirismos...
Existimos porque estamos perdidos, e indefinidos,
andando a esmo na subjetividade absurda do tempo.
Só o lirismo é que nos salva do dilema da existência,
essas coisa que queremos mais do que podemos,
que supomos que pretendemos. E que não temos.
Não oremos, somos tão pequenos, e esquecemos.
Ou não sabemos..