Saudades... só quem tem pode dizer!

Ah! Mas que saudades da minha terra...

Do cheiro do mato, quando a chuva toca a terra e vira lama...

Do canto dos pássaros que enfeitavam os céus com alegria...

Do trabalho na roça, me dava um orgulho do que cultivei...

Do caminho que percorria até a cachoeira, para me banhar...

Do barulho que o gado fazia voltanto pra casa...

Do perfume das flores...

Ah! As damas da noite, com o cheiro doce como um véu de noiva...

Do montar no cavalo e abrir novos caminhos dentro da mata...

Do som da voz de minha avó, contando histórias sobre heróis do nosso povo...

A melodia da viola, traduzia a força e coragem do sertanejo...

Das noites de luar que animava as reuniões em torno de uma fogueira...

Do nascer do sol, coroava a natureza de uma forma inexplicável...

Que saudades, mas que saudades...

Só quem tem pode dizer!

Agora me vejo cada vez mais, sendo engolido por este lugar estranho...

Frio como só!

Uma tal "Selva de Pedra".