Mãe
Presentemente nesse dia na precipitação da água caindo como nunca caiu em que os Deuses choram sem cessar, completa um ano em que foi embora, tempo esse de isolamento, aquela a qual me deu a existência nesse mundo saiu para freqüentar os campos Elíseos, ela saiu desse mundo rejeitada pela vida, sem dó e compaixão, eu me lembro das noites de luar na qual meu sonhar era tê-la por toda vida, na saudade perturbadora insistente em bater a porta do imo, lembro-me de seu jeito, de sua fala, na Cíntia eternizaste sua efígie a qual cintilava na minha vida iluminando os caminhos traiçoeiros, tua estrela pagou, seu chão caiu, nenhum adeus pude dar, nesse dia o que eu, mas queria era experimentar teu calor pela ultima vez, para ver se derrete esse coração a no qual se apagou lentamente, a morte a levou sem aviso prévio, ainda no delírio da nostalgia eu penso que estas aqui no meu lado, sentada para consolar, mas no teu colo jamais poderei dormir de novo, sonhar o que sonhei, nas terras foi enterrada, muitas vezes quando a imagem não me sai da cabeça vou ao cemitério para ver tumulo, tua lapide, tua foto, deitar-me na grama e por alguns milésimos sentir seu calor lá do fundo da terra, iludir-me a um fadário passageiro, as terras encharcadas das lágrimas que precipitam ao chão alimentando a terra, assim como você um dia me alimentou, estou perdido em tudo a incerteza é incerta, a certeza já não é, mas certa, mas agora eu guio pela sua estrela nas noites de luar.
-- oh mãe me deixastes, esfriaste meu corpo, mas ficaste de alma, aquecendo-me com as lembranças de prazer, agradeço-te pela minha vida, ser abençoado, sei que esta feliz em algum canto me guiando de algum lugar, oh mãe muito obrigado seu filho lhe agradece.