Sem mais...

O que aprendo hoje o amanha tornara mentira

O que ontem era mentira pode ser verdade

Não parece que o conhecimento me fez maior que uma ameba

Não parece que deixei de ser ignorante, parece que me torno cada dia mais.

Uma barata tonta correndo por todos os lados para não levar chinelada

Já deixei de sentir o que o outro é

De ingenuidade já levei a faixa

A de ogro e pedra de gelo também

A estupidez é minha mascara e também minha face

A confusão é meu fardo desde o nascer

Os erros me enfiam em um buraco

Porque diabos eu machuco outrem?

Porque diabos ainda estão me machucando?

Mas que jogo maldito faz essa minha mente

Que ódio filho da puta dessa falta de paz

Que Mané contradição?

Nem eu sei quem eu sou e você quer me dizer?

Não enfie uma bala psicológica goela abaixo dizendo ser a pílula do bem

Vê se respeita meu espaço, mas não me deixe sem amor...

Não me toque se for pra satisfazer suas suposições

Não rele em mim se é pra me ferir

Não cutuque se estou no meu silencio, sem mal algum te fazer.

Se eu fizer mal sem razão, me faça calar, por favor, eu imploro.

Mas me abrace e me de calor,

De fria já basta a tempestade que cobre meus olhos

Eu vou fugir às vezes seu eu não souber quem você é

Ou estiver imatura pra ver quem eu sou.

Não julgue minha incapacidade, eu tento o tempo todo

Ta doendo, por favor... sem mais.

Sem conselhos, sem hipóteses.

Não me torture mais que o próprio pensamento.

Mas isso não quer dizer falta de afeto

Se parecer me chame que eu explico, mostro

Converse comigo se estiver incomodando

Abra espaço pra que eu faça o mesmo sem temer

Respeite meu amargo, respeite meu apreço

Respeite minha confusão, dela eu também tenho medo.

Caroline Borges
Enviado por Caroline Borges em 21/06/2014
Reeditado em 30/06/2014
Código do texto: T4853168
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