FERIDA
Caneta e papel em mão
Pensamentos que correm sobre as velhas linhas
Ainda não aprendi a sonhar nas teclas de computador
Então, retorno ao caderno, guardanapo, papel ofício
Aquilo que der e suportar minhas letras trêmulas
Aquilo que der e puder alçar voo.
Não me importo com o resultado
Para quê?
Nada me serve o julgamento
Pois apenas quero expor alguns centímetros de uma ferida que nunca foi suturada.
E nenhuma ferida é bonita ou perfeita.