FERIDA

Caneta e papel em mão

Pensamentos que correm sobre as velhas linhas

Ainda não aprendi a sonhar nas teclas de computador

Então, retorno ao caderno, guardanapo, papel ofício

Aquilo que der e suportar minhas letras trêmulas

Aquilo que der e puder alçar voo.

Não me importo com o resultado

Para quê?

Nada me serve o julgamento

Pois apenas quero expor alguns centímetros de uma ferida que nunca foi suturada.

E nenhuma ferida é bonita ou perfeita.

Deborah Mahara
Enviado por Deborah Mahara em 19/06/2014
Código do texto: T4851156
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2014. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.