Vagamente, em vagalhões

Meu querer é bipolar

Vai do lago aos vagalhões

Do querer sereno

A turbulentas paixões

Da inerte paciência

À lúcida demência

Da flama, ao inverno

Um doce amargor

Uma poesia feito em prosa

De alturas vertiginosas

A profundos poços do imo

Eu autorizo,

Mas vem sem licença

Nem vem com frequência

Vagamente, mas em vagalhões

Roberto Chaim
Enviado por Roberto Chaim em 17/06/2014
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