Poesia de amor

A permanência deflagra a relevância do excêntrico e martela o descompasso do oposto guiado pelo verso. Num intervalo entre a sala de expediente e a copa, o vulto pedia-me para escrever poesia de amor. Como servo, entreguei-me ao ditado. Mas, num lapso o fluido magnético cessou. Detive-me pensativo a observar o branco da tela e o pulsar do cursor, na espera de um entendimento. Dei um intervalo e fui tomar café, acho que era fome...