LAVAS DO DESTINO.
Não despeça de ti a empatia,
Deixe o vento fazer o acalanto,
O que a gente quer ter na sacristia,
No inicio nos causa dor e pranto,
Nem por isto se diz que não há vias,
Pro rancor transformar-se em encantos.
O consolo da alma é o por vir,
O agora detém enxofre puro,
No amor é difícil conseguir,
Ancorar-se num porto bem seguro,
E por fim nos dominam os desejos,
Que arrebatam paredes deste muro.
Quantas almas gritando em euforia,
Dominada pelo fogo serpentino,
Do calor que sobe desta avenida,
Arrebatando em cada um o ser menino,(a)
Quando a vida por si nos contagia,
Somos frutos das lavas do destino.
Luso poemas 16/02/13