Intérprete da paz

Na estrada

Se há uma fenda

Camarada amigo

Não te rendas

Subestima o perigo

Saúda a vida

Guardiã de tuas manhãs.

Tudo migra a prumo

Rumo a outro cais

A centena de nós daqui

E só o tempo feraz

É senhor de nós

E intérprete da paz.

Não proclames fracasso

Se as águas estão turvas

A esperança filtra o cansaço

Toda vitória carece de curvas

E a paciência faz o homem de aço.

Não percamos o ontem

Nem abortemos o hoje

Sob a orla da Lei do Saber

Reguemos o agora

E busquemos a Fonte

Na foz da aurora

Pois somos o alforje

E a voz do verbo Viver.

Autor: Edmilson Silva

Joaquim Nabuco-PE

25.06.2005

EdSilva
Enviado por EdSilva em 13/06/2014
Reeditado em 03/12/2021
Código do texto: T4842893
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