ALMAS JUSTAPOSTAS
Os anos passaram. A união ficou.
O enlance foi ternamente encadernado, dia a dia, em pequeninos gestos de amor.
No zêlo do braço que ampara, para atravessar a rua.
No caminhar em igual compasso, em respeito ao outro.
Nos olhares que se cruzam, e expressam ternura.
Na cumplicidade da amizade conquistada, através do cultivo do amor generoso.
Lá vão eles... braços dados, almas justapostas, em perene sintonia.
(imagem: Lenapena)