SE ME CRIAS PERMITA-ME EXPANDIR.

Se me crias permita-me expandir,

Tire a tranca desta velharia inóspita,

Cheira a mofo os recônditos impostos,

Por teu ser mais confuso que o trovão.

Não te imponho nada de satisfação,

Tão somente quero ser mais amostrado,

Conquistar os desejos deflagrados,

Entre os tímidos se arriscando em devaneios.

Noutro sim te imploraria minha gloria,

Mas o tempo neste âmbito é linear,

Não preciso a ninguém salientar,

Que sou fruto dos meus atos na historia.

Deixa em ti uma vaga ao descompasso,

Nada errante nem ao menos controverso,

Cada virgula determina novo espaço,

E a consciência é mandatária do universo.