DESEJO
Desejo que as nascentes nunca sequem
Que fios prateados brotem sem cessar
Do seio fértil da mãe terra
Num intenso gotejar,
E se aglutinem gota a gota.
Desejo que elas sigam o fluxo da vida
Se espalhem pelo solo árido
Desviem de pedras pequenas e grandes
E continuem a transitar, sem se abalar.
Desejo o mesmo para mim
Que eu nunca estagne o meu viver
O meu sentir, o meu pensar
Que eu aprenda a ter a liberdade das águas
Mantenha o sonho dos rios
Levante âncoras como as embarcações
E deixe o livre-arbítrio conduzir-me
Por rios e mares, calmos ou tempestuosos
Se assim for
Sei que haverá em m'alma possibilidade de navegar
Seja qual for a situação.
(Imagem: Lenapena)
Desejo que as nascentes nunca sequem
Que fios prateados brotem sem cessar
Do seio fértil da mãe terra
Num intenso gotejar,
E se aglutinem gota a gota.
Desejo que elas sigam o fluxo da vida
Se espalhem pelo solo árido
Desviem de pedras pequenas e grandes
E continuem a transitar, sem se abalar.
Desejo o mesmo para mim
Que eu nunca estagne o meu viver
O meu sentir, o meu pensar
Que eu aprenda a ter a liberdade das águas
Mantenha o sonho dos rios
Levante âncoras como as embarcações
E deixe o livre-arbítrio conduzir-me
Por rios e mares, calmos ou tempestuosos
Se assim for
Sei que haverá em m'alma possibilidade de navegar
Seja qual for a situação.
(Imagem: Lenapena)