Ciclo vital das palavras
As palavras
Não vivem sós
Jamais nascem vãs
Nas mentes sãs
Interagem-se
São grãos
Que lavram o saber.
São pedras de aço
Na confecção do universo
Confesso! As palavras
Obedecem a semáforos.
Às vezes
São tão desiguais
Questões de raízes
Outras vezes, matrizes
Convenções, nada mais.
E quando simples, são tão geniais
Ultrapassam fronteiras...
São megas atrizes
Não precisam de clones
Nascem e fenecem livres em milhões
Na burguesia indecente
Nos doutores lesivos das letras
E nos homens simples lá do sertão.
As palavras
Quando ditas com precisão
Concebem o Saber
À luz da razão.
Autor: Edmilson Silva
Joaquim Nabuco-PE
20.12.2005