INSÔNIA,
Vou ter uma prosa contigo.
Mas não é prosa de amigo.
Pois tu não és minha amiga.
És a pior inimiga.
Quantas vezes eu já disse,
que não venhas me chamar?
Mas tu me acordas, me chama.
Faz eu levantar da cama.
Nem respeitas a primeira dama.
Pensando melhor agora;
Contigo nem quero prosa.
Vou ficar só no monólogo.
Assim vais embora logo.
Não vou te dar chance de trova.
Insônia, tu és uma chata.
Quando é que vais te tocar?
Vai embora, vai plantar batata.
Só assim, sendo grosseiro,
Tu hás de me deixar em paz
Com meu fofo travesseiro!
Vou ter uma prosa contigo.
Mas não é prosa de amigo.
Pois tu não és minha amiga.
És a pior inimiga.
Quantas vezes eu já disse,
que não venhas me chamar?
Mas tu me acordas, me chama.
Faz eu levantar da cama.
Nem respeitas a primeira dama.
Pensando melhor agora;
Contigo nem quero prosa.
Vou ficar só no monólogo.
Assim vais embora logo.
Não vou te dar chance de trova.
Insônia, tu és uma chata.
Quando é que vais te tocar?
Vai embora, vai plantar batata.
Só assim, sendo grosseiro,
Tu hás de me deixar em paz
Com meu fofo travesseiro!