Viajando na chuva

Ruído de chuva lá fora e lençóis aconchegantes e quentes

E a mente voa fluente atravessando o espaço, quiçá continentes...

Adormecer assim é invejável, mas a mim parece melhor tecer ideias tal qual uma pequenina aranha tece suas teias... dessa forma, libero a poesia em minha veia.

Faço então minha cama de tapete voador e parto para o interior, exterior, seja onde for!

O silêncio da noite é ideal para tais viagens, ao mesmo tempo solitárias e plena de personagens...

Decerto que um bom livro sempre nos conduz a um cenário sensacional, cada detalhe nos arrebata assumindo dimensões sem igual.

Mas se a mente for fértil, nem mesmo o céu será o limite, acredite!

Quem necessita dormir quando temos tantos planos e encantos, músicas e danças, fogueiras e cachoeiras, fadas, reinos, poesia farta, luas novas ou cheias se derramando no peito? Para mim, isso é perfeito!