Remexer nos meus guardados me faz sentir saudades de um tempo lindo que foi vivido e que ficou preservado em minhas doces memórias.
É gostoso de lembrar dos amigos e dos sonhos da época da juventude, quando pensávamos que poderíamos mudar o mundo. De quando pensávamos que poderíamos, no mínimo, consertá-lo. Pensávamos que todos os homens (seres humanos) estavam errados e não sabiam como viver a vida e fazer do mundo um lugar melhor e mais bonito. É bom lembrar daquele tempo em que queríamos e pensávamos que poderíamos curar as dores do mundo, poderíamos eliminar a fome, poderíamos acabar com o as tiranias e dar condições de vida igualitária e humana para todos. Era tão óbvio que todos os meus amigos, incluindo eu, sabíamos muito bem o que deveríamos fazer, e que, obviamente, olhando para trás percebo que nada do que acreditávamos ter condições de fazer o fizemos.
Tempo aquele onde escolhíamos ler os autores que admirávamos e que nos incentivavam em nossos pensamentos de salvadores da Pátria. Bons autores sempre amparavam e ilustravam as nossas conversas.
É muito bom relembrar das noites em que nos reuníamos nos intervalos dos cursos que fazíamos ou nos fins de semana quando nos encontrávamos para trocarmos um papo "cabeça". Na época era 'fashion' falar assim: "um papo cabeça". Lembro-me que os considerados "cabeças" eram os queridos da turma, os admirados.
Foram tantas etapas bonitas, tantas tendências, tantos planos que tínhamos juntos. Ao lado dos amigos cada um se sentia forte e poderoso. Ah! como eram boas as nossas ilusões perdidas.
Depois de formados cada um de nós foi tomando seu rumo na vida. Cada um de nós foi conseguindo seu emprego para seu próprio sustento e consequentemente foi sobrando menos tempo para os nossos encontros. Cada um de nós foi se apaixonando e construindo sua família. E assim fomos, os amigos, conhecendo o lado responsável da vida. Este lado sério da vida que pode-se até não gostar dele, mas que não há o que se possa fazer para evitá-lo, pois o "pão e o leite", que são essenciais para a sobrevivência, passaram a ser obrigação de cada um dos amigos que faziam parte da nossa "turma". Provavelmente, nós nos tornamos "aquelas pessoas" as quais eram o objeto das nossas discussões e que as achávamos muito egoístas, tão exclusivistas, excessivamente bitoladas, completamente sem noção e demasiado fascinoras.
Lembrar é muito bom… Muitos dos amigos daquela época eu tenho com eles pouco contato… Mas sei por fato que todos viraram gente do bem. Gente de valor. Bom pensar que essas pessoas que se transformaram em "adultas" são pessoas sensíveis, bons pais e boas mães e todos viraram cidadãos que contribuem de forma "limpa" para a sociedade.
Lembranças… Eu gosto delas!
É gostoso de lembrar dos amigos e dos sonhos da época da juventude, quando pensávamos que poderíamos mudar o mundo. De quando pensávamos que poderíamos, no mínimo, consertá-lo. Pensávamos que todos os homens (seres humanos) estavam errados e não sabiam como viver a vida e fazer do mundo um lugar melhor e mais bonito. É bom lembrar daquele tempo em que queríamos e pensávamos que poderíamos curar as dores do mundo, poderíamos eliminar a fome, poderíamos acabar com o as tiranias e dar condições de vida igualitária e humana para todos. Era tão óbvio que todos os meus amigos, incluindo eu, sabíamos muito bem o que deveríamos fazer, e que, obviamente, olhando para trás percebo que nada do que acreditávamos ter condições de fazer o fizemos.
Tempo aquele onde escolhíamos ler os autores que admirávamos e que nos incentivavam em nossos pensamentos de salvadores da Pátria. Bons autores sempre amparavam e ilustravam as nossas conversas.
É muito bom relembrar das noites em que nos reuníamos nos intervalos dos cursos que fazíamos ou nos fins de semana quando nos encontrávamos para trocarmos um papo "cabeça". Na época era 'fashion' falar assim: "um papo cabeça". Lembro-me que os considerados "cabeças" eram os queridos da turma, os admirados.
Foram tantas etapas bonitas, tantas tendências, tantos planos que tínhamos juntos. Ao lado dos amigos cada um se sentia forte e poderoso. Ah! como eram boas as nossas ilusões perdidas.
Depois de formados cada um de nós foi tomando seu rumo na vida. Cada um de nós foi conseguindo seu emprego para seu próprio sustento e consequentemente foi sobrando menos tempo para os nossos encontros. Cada um de nós foi se apaixonando e construindo sua família. E assim fomos, os amigos, conhecendo o lado responsável da vida. Este lado sério da vida que pode-se até não gostar dele, mas que não há o que se possa fazer para evitá-lo, pois o "pão e o leite", que são essenciais para a sobrevivência, passaram a ser obrigação de cada um dos amigos que faziam parte da nossa "turma". Provavelmente, nós nos tornamos "aquelas pessoas" as quais eram o objeto das nossas discussões e que as achávamos muito egoístas, tão exclusivistas, excessivamente bitoladas, completamente sem noção e demasiado fascinoras.
Lembrar é muito bom… Muitos dos amigos daquela época eu tenho com eles pouco contato… Mas sei por fato que todos viraram gente do bem. Gente de valor. Bom pensar que essas pessoas que se transformaram em "adultas" são pessoas sensíveis, bons pais e boas mães e todos viraram cidadãos que contribuem de forma "limpa" para a sociedade.
Lembranças… Eu gosto delas!