Minhas buscas são incansáveis.
Algumas pessoas que atingem a maturidade passam a ser mais espiritualizadas e a sentir o mundo com um olhar mais doce. Essas pessoas passam a colocar algo florido no lugar das questões que fizeram parte de suas vidas. E as flores são substituidas pelos questionamentos anteriores ao encontro com o amadurecimento. Elas se apegam ao novo mundo florido acreditando terem encontrado nas flores, as respostas para todas as suas questões. Aquelas questões das quais ninguém chega a um consenso.
As minhas questões, mesmo eu me sentindo madura, nunca sossegam. As minhas questões serão eternamente adolescentes.
Interessante é que as questões externas são quase impossíveis de se encontrar uma resposta satisfatória. Não importa o quanto pesquisemos com os sistemas filosóficos, pois tudo não passa de suposições e de alento para o conforto das almas.
Buscamos respostas no outro, porque não somos capazes de encontrar nem as nossas próprias respostas internas, que se renovam constantemente. Buscamos respostas no passado porque não somos capazes de encontrarmos respostas no presente.
Observando os seres humanos eu percebo que estes costumam encontrar as respostas no futuro. Eles pouco sabem do passado e do presente, mas conseguem afirmar sobre o futuro. Acho isto algo impressionante. Sim, porque somente poder afirmar sobre o futuro sendo que nada se pode afirmar do passado e ainda menos do presente é no mínimo algo estranho.
Quando encontramos uma resposta sobre nós mesmos, logo temos uma nova questão. O definitivo não chega a ser impossível, contudo, é algo raro.
O ser humano vive de se enganar. Talvez isto se dê pelas dificuldades que ele - o ser humano - encontra em aceitar as coisas como elas são.
Quando alguém fala de suas fraquezas, logo quem as ouve se sente forte. Não é raro o ouvinte ter algo extraordinário a dizer em consolo. Acreditando até que sabe melhor como sentir e como viver a vida. Dando a impressão de ser um expert' nas questões humanas, como se fosse um sabedor mais capacitado diante da vida que se apresenta, na maioria das vezes, bastante confusa.
Funciona mais ou menos assim: aquela pessoa que consegue convencer a outra de sua perfeição é a que melhor demonstra saber viver a vida. Mesmo que esta seja uma pessoa que, a única coisa que saiba fazer de melhor do que a outra seja a de conseguir esconder suas mazelas.
Parece-me que tudo gira em torno de se obter vantagens. Seja lá qual for esta vantagem!
Eu não gosto de viver de faz de contas. Eu gosto de viver sentindo que a minha vida é real. Por isto, eu não compito sentimentos e muito menos modos de vida. Eu simplesmente os respeito. Mesmo que a maturidade faça com que eu me sinta uma pessoa mais terna, eu não desisto das minhas buscas em conhecer o que todos já estão cansados de terem visto, pois eu tento encontrar algo novo. Eu gosto de buscar novas respostas mesmo nas respostas que já foram encontradas. Eu não acredito em pontos finais. A vida não é reticente, a vida é uma inquisição. E eu também sou.
Algumas pessoas que atingem a maturidade passam a ser mais espiritualizadas e a sentir o mundo com um olhar mais doce. Essas pessoas passam a colocar algo florido no lugar das questões que fizeram parte de suas vidas. E as flores são substituidas pelos questionamentos anteriores ao encontro com o amadurecimento. Elas se apegam ao novo mundo florido acreditando terem encontrado nas flores, as respostas para todas as suas questões. Aquelas questões das quais ninguém chega a um consenso.
As minhas questões, mesmo eu me sentindo madura, nunca sossegam. As minhas questões serão eternamente adolescentes.
Interessante é que as questões externas são quase impossíveis de se encontrar uma resposta satisfatória. Não importa o quanto pesquisemos com os sistemas filosóficos, pois tudo não passa de suposições e de alento para o conforto das almas.
Buscamos respostas no outro, porque não somos capazes de encontrar nem as nossas próprias respostas internas, que se renovam constantemente. Buscamos respostas no passado porque não somos capazes de encontrarmos respostas no presente.
Observando os seres humanos eu percebo que estes costumam encontrar as respostas no futuro. Eles pouco sabem do passado e do presente, mas conseguem afirmar sobre o futuro. Acho isto algo impressionante. Sim, porque somente poder afirmar sobre o futuro sendo que nada se pode afirmar do passado e ainda menos do presente é no mínimo algo estranho.
Quando encontramos uma resposta sobre nós mesmos, logo temos uma nova questão. O definitivo não chega a ser impossível, contudo, é algo raro.
O ser humano vive de se enganar. Talvez isto se dê pelas dificuldades que ele - o ser humano - encontra em aceitar as coisas como elas são.
Quando alguém fala de suas fraquezas, logo quem as ouve se sente forte. Não é raro o ouvinte ter algo extraordinário a dizer em consolo. Acreditando até que sabe melhor como sentir e como viver a vida. Dando a impressão de ser um expert' nas questões humanas, como se fosse um sabedor mais capacitado diante da vida que se apresenta, na maioria das vezes, bastante confusa.
Funciona mais ou menos assim: aquela pessoa que consegue convencer a outra de sua perfeição é a que melhor demonstra saber viver a vida. Mesmo que esta seja uma pessoa que, a única coisa que saiba fazer de melhor do que a outra seja a de conseguir esconder suas mazelas.
Parece-me que tudo gira em torno de se obter vantagens. Seja lá qual for esta vantagem!
Eu não gosto de viver de faz de contas. Eu gosto de viver sentindo que a minha vida é real. Por isto, eu não compito sentimentos e muito menos modos de vida. Eu simplesmente os respeito. Mesmo que a maturidade faça com que eu me sinta uma pessoa mais terna, eu não desisto das minhas buscas em conhecer o que todos já estão cansados de terem visto, pois eu tento encontrar algo novo. Eu gosto de buscar novas respostas mesmo nas respostas que já foram encontradas. Eu não acredito em pontos finais. A vida não é reticente, a vida é uma inquisição. E eu também sou.