A contínua tarefa de ser
Agora estou sendo, mas normalmente queremos ser.
E normalmente queremos dizer.
Mas o que quero ser nesse texto? -Pergunto-me!
E o que querem que eu seja nessa presença? -Outros podem se indagar no decorrer da leitura.
Falar sobre a realidade, porque não falamos?
Mas não dessa realidade que falam nos livros de política ou revistas de contos famosos, me refiro a essa, quando acordamos e seguimos.
Aliás o que seguimos? Muitos sabem, muitos não sabem. Daí vem a pergunta; O que sabemos? E o que somos?
-Eu sei, responderia um confiante. Sou a confiança do dicionário.
Mas é só isso? Olhar no dicionário, ver o que acontece com a maioria, fazer cálculos do que se pode alcançar; - E ser!
- É só isso!
Parece-nos que, no menor dos casos, se deixamos de ser a realidade investigativa, é sinal de que devemo-nos a programação, sem emoção.