Tenho ouvido, muito, recentemente, sobre as pessoas na relação serem inteiras e não metade. 
Tenho pensado bastante sobre isto.

Duas pessoas inteiras...
Quem é inteiro?
Quem é inteiro sozinho?
Quem PODE ser inteiro ao conviver com os demais? Isto para mim, soa como uma coisa tão sem sentido.
Quando, por exemplo, se faz trabalhos em grupo, nenhum dos componentes pode ser inteiro. Em conjunto é preciso que cada um contribua com o seu pedaço igualitário, e guarde suas outras partes.
A arte de conviver (sob o meu ponto de vista) é aceitar ser metade, para abraçar a metade do outro.
O problema é o que cada um quer fazer com a parte, que existe e não pode e nem deve ser usada na relação. Mesmo porque o limite de um acaba, quando o do outro começa e vice versa.
Parece que virou moda repetir essa coisa de ser inteiro para receber o outro por inteiro, quando é sabido que na prática isto não tem como se encaixar.
Há coisas bonitas de serem ditas, mas que não funcionam.
Tristes dos que não tiverem muitas partes incompletas para serem usadas pela vida a fora.
Pessoalmente, acredito que viverei uma vida inteira, sempre faltando um pedaço em mim.


proxy?url=http%3A%2F%2F3.bp.blogspot.com%2F-suMFztbtur4%2FUqjNEhQJ8FI%2FAAAAAAABKFs%2Fvo3iTW5Zokc%2Fs320%2F1484202_557203854372297_690853092_n.jpg&container=blogger&gadget=a&rewriteMime=image%2F*
Mari S Alexandre
Enviado por Mari S Alexandre em 27/05/2014
Reeditado em 31/12/2014
Código do texto: T4822693
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2014. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.