Saudade

A saudade, se alimenta dos olhos vermelhos, do peito sufocado, do suspiro que ecoa por entre retratos, do gosto amargo que anseia o sabor doce do passado, de nomes que a boca proferiu e hoje estão encravados em uma lapide.

Saudade, uma companhia importuna, sempre vem sem ser convidada, saboreia o banquete do desespero, da agonia, da solidão, da dor incontrolável.

Saudade seduz com uma lembrança, com uma memoria, depois te possui de formas censuradas.

Não te quero saudade em nenhuma forma, boa ou ruim, não me acompanhe, prefiro caminhar sozinho a te ter saudade.

Samuel Lessa
Enviado por Samuel Lessa em 17/05/2014
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