Sua cantiga alguém cantou
Sua cantiga alguém cantou
Passa o primeiro ano,
passa o segundo ano,
Passa o terceiro ano,
E passa outro e mais outra vez.
Mas vai-se longe o que será
Sua procura interior o alcançará.
Viva os dias, corra, anseie
Lembre-se dos sonhos.
Desperte, oh, Maria!
Corra pelas colinas,
Olhe nos montes.
Perca os olhares por sobre a cidade.
Busque no âmago sua alegria
E na sua pele sinta algo que não a orgia.
Corra, ande, durma e pense.
Mas não deixe jamais de sonhar
Pois é aí que mora seu amor.
Tenha certeza ele virá.
E, quando já cansada de aguardar, adormecer...
Vai vê-lo a esperar bem paciente,
Vai tê-lo a lhe amar bem consciente.
Não tema, vai sem medo,
Sua hora chegou
Seu desejo se realizou.
Sua cantiga alguém cantou.
Texto de Teresa Azevedo, extraído do livro “Faíscas da Paixão”, readaptado para publicação em 2014.
Tela de John William Godward, pintor inglês do final do período Pré-rafaelita.
Sua cantiga alguém cantou
Passa o primeiro ano,
passa o segundo ano,
Passa o terceiro ano,
E passa outro e mais outra vez.
Mas vai-se longe o que será
Sua procura interior o alcançará.
Viva os dias, corra, anseie
Lembre-se dos sonhos.
Desperte, oh, Maria!
Corra pelas colinas,
Olhe nos montes.
Perca os olhares por sobre a cidade.
Busque no âmago sua alegria
E na sua pele sinta algo que não a orgia.
Corra, ande, durma e pense.
Mas não deixe jamais de sonhar
Pois é aí que mora seu amor.
Tenha certeza ele virá.
E, quando já cansada de aguardar, adormecer...
Vai vê-lo a esperar bem paciente,
Vai tê-lo a lhe amar bem consciente.
Não tema, vai sem medo,
Sua hora chegou
Seu desejo se realizou.
Sua cantiga alguém cantou.
Texto de Teresa Azevedo, extraído do livro “Faíscas da Paixão”, readaptado para publicação em 2014.
Tela de John William Godward, pintor inglês do final do período Pré-rafaelita.