UMA SOMBRA NA NOITE
Quando a lua tinge o pano azul-escuro da rua
A rua se enche de sombras
de fantasmas que balançam desvairados
e amedrontam os passantes...
A cerca, maltrapilha, em nesga sutileza
estreita-se entre as folhagens
em desespero de fugir...
Eu caminho
um caminho solitário...
A solidão de ruídos nefastos!
Uns dizem-me "Boa noite!",
simbilando-me aos ouvidos...
Outros rodopiam em gemidos
buscando-me assustar
De susto eu os mato
Sou mais sombra do que eles...
(Negra Noite- 14/05/2014- 23:14 horas- online)