O véu do nada

O buraco,o vazio no meio do nada.

Não há poesia sem loucura,

muito menos loucura sem poesia.

Venha,nos decifrem em seus códigos

de mel....

Aparta-te de todo o mal poetico amén!

Não nos fizeram humanos,apenas

nos embalaram,e ao embalar

nausea trágico e vômito.

Ninguém é ninguém,

pressupor o humano,

nega a humanidade.

Precipitar a loucura,dentro do verso.

Assumir a embriaguez do poeta

fonetico,prosódico e dilatado.

Cidade suja,quais são seus pecados?

São meus também...

Nas tuas ruas escorrem as lágrimas da chuva.

Ponha ponto final no que não tem.

Buraco,vazio e oco.

Coexistem.

Andressa Takao
Enviado por Andressa Takao em 13/05/2014
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