O véu do nada
O buraco,o vazio no meio do nada.
Não há poesia sem loucura,
muito menos loucura sem poesia.
Venha,nos decifrem em seus códigos
de mel....
Aparta-te de todo o mal poetico amén!
Não nos fizeram humanos,apenas
nos embalaram,e ao embalar
nausea trágico e vômito.
Ninguém é ninguém,
pressupor o humano,
nega a humanidade.
Precipitar a loucura,dentro do verso.
Assumir a embriaguez do poeta
fonetico,prosódico e dilatado.
Cidade suja,quais são seus pecados?
São meus também...
Nas tuas ruas escorrem as lágrimas da chuva.
Ponha ponto final no que não tem.
Buraco,vazio e oco.
Coexistem.