Prenda

Prenda, tu és a razão de tudo,

és a razão da vida, és a razão do amor,

és o medo do espinho, és o perfume da flor.

És a essência feminina, cativando o meu desejo,

o néctar do amor no sabor dos seus beijos.

És o despertar pra vida, no amar, no querer,

és a aurora radiante em cada amanhecer.

Tu és a seiva do orvalho, gotas de sereno,

diante de sua beleza eu vejo o mundo pequeno

dos sentimentos profundos de um bem querer.

Prenda, já foi menina, moça e senhora,

um dom que Deus te deu, o instinto maternal.

Na pureza ou perversidade teu amor é igual,

nasceste para ser forte, respeitar e ser fiel,

esposa e companheira, cumprindo teu papel.

Às vezes, vês seus sonhos, entre as incertezas,

evaporam como angústias junto com a tristeza.

Com bravura diante as penas que a vida oferece,

algumas vezes perdedora, mas nunca esmorece,

quando te falta o pão na miséria da pobreza.

Prenda, tu és o símbolo da humanidade,

és o sonho de um enlace matrimonial,

abençoado por Nosso Pai Celestial.

A metodologia de ser mãe é um ofício sagrado,

levando para o futuro o ser do passado,

ser mãe é o fruto do desejo e do amor,

é um sofrer feliz sempre superando a dor.

Tens poder de sedução com apenas um sorriso,

deixando submisso o índio mais primitivo.

Tiveste o dom de ser mãe, de Jesus nosso Senhor.

Fernando Almeida Poeta

Fernando Almeida Poeta
Enviado por Fernando Almeida Poeta em 12/05/2014
Reeditado em 12/05/2014
Código do texto: T4804378
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