Prenda
Prenda, tu és a razão de tudo,
és a razão da vida, és a razão do amor,
és o medo do espinho, és o perfume da flor.
És a essência feminina, cativando o meu desejo,
o néctar do amor no sabor dos seus beijos.
És o despertar pra vida, no amar, no querer,
és a aurora radiante em cada amanhecer.
Tu és a seiva do orvalho, gotas de sereno,
diante de sua beleza eu vejo o mundo pequeno
dos sentimentos profundos de um bem querer.
Prenda, já foi menina, moça e senhora,
um dom que Deus te deu, o instinto maternal.
Na pureza ou perversidade teu amor é igual,
nasceste para ser forte, respeitar e ser fiel,
esposa e companheira, cumprindo teu papel.
Às vezes, vês seus sonhos, entre as incertezas,
evaporam como angústias junto com a tristeza.
Com bravura diante as penas que a vida oferece,
algumas vezes perdedora, mas nunca esmorece,
quando te falta o pão na miséria da pobreza.
Prenda, tu és o símbolo da humanidade,
és o sonho de um enlace matrimonial,
abençoado por Nosso Pai Celestial.
A metodologia de ser mãe é um ofício sagrado,
levando para o futuro o ser do passado,
ser mãe é o fruto do desejo e do amor,
é um sofrer feliz sempre superando a dor.
Tens poder de sedução com apenas um sorriso,
deixando submisso o índio mais primitivo.
Tiveste o dom de ser mãe, de Jesus nosso Senhor.
Fernando Almeida Poeta