TEMPO, TEMPO, TEMPO...
Tempo, tempo, tempo
levando embora
tudo, tudo, todos.
Caem no redemoinho
e se vão...
Ah o hoje, que amanhã será ontem,
quantas surpresas trará
embaladas pelo tempo,
no turbilhão
que leva sonhos, pessoas,
quimeras, amores, fantasias,
castelos, tudo enfim...
Quando menos esperamos,
lá se vão as belezas
que preenchem nosso viver
escapando pelos dedos
fugindo dos nossos olhos
emudecendo sorrisos
calando vozes
anoitecendo dias...
Que será que vai restar?
Se tudo vai, como iremos ficar?
Mas hei, espera aí tempo!
Volte,
você esqueceu de levar
as dores, a saudade, as tristezas...
essas não queremos que fiquem não,
pois acabam transformando
nosso viver
numa triste canção...
Leve-as embora,
depressa.
Delas,
não precisamos não!