Foi.
Naqueles dias, era apenas um medo no meio da rua, repleta de nada, vazia.
Era a vida dos sonhos escorrida pelo ralo sem travas, sem X, tinha ido toda a questão, acordada de susto, berrando sem voz.
Era um choro sem sal, sem lágrima, porque também não chorava, gemia, sussurros apenas, os sentidos todos demais, tudo um exagero, tudo um simples nada.
Era a tristeza já amiga, currando, sem perdão.
Era o perdão que nunca vinha, a redenção esquecida com o bilhete da volta não marcado ainda.
Era solidão.
E só.