TRANSMUTAÇÃO
Eu me debruço na janela dos meus sentimentos e deixo a dor partir, gota a gota, em forma de lágrimas. Caem elas na calçada fria do meu ego e vão lavando, diluindo pouco a pouco, a tristeza, a angústia, a melancolia. Em torrente soluça o peito, numa profusão que parece não ter fim. E essa avalanche leva consigo as incertezas, as desilusões, os sonhos desfeitos, a culpa, que sobrecarregaram os meus frágeis ombros por tanto tempo. E enquanto o corpo é sacudido pelo choro, vislumbro a partida dos sentimentos negativos que tanto mal me fizeram. Por fim, o coração serenado já tem as condições para cultivar a paz, a tranquilidade, a esperança, que estavam sendo sugadas pelas ervas daninhas do desalento. Devagarinho, qual tenra plantinha, vão brotando e seu perfume já me atinge a alma. Um sol brilhante desperta o lado bom que há em mim...
Giustina
(imagem Google)
Eu me debruço na janela dos meus sentimentos e deixo a dor partir, gota a gota, em forma de lágrimas. Caem elas na calçada fria do meu ego e vão lavando, diluindo pouco a pouco, a tristeza, a angústia, a melancolia. Em torrente soluça o peito, numa profusão que parece não ter fim. E essa avalanche leva consigo as incertezas, as desilusões, os sonhos desfeitos, a culpa, que sobrecarregaram os meus frágeis ombros por tanto tempo. E enquanto o corpo é sacudido pelo choro, vislumbro a partida dos sentimentos negativos que tanto mal me fizeram. Por fim, o coração serenado já tem as condições para cultivar a paz, a tranquilidade, a esperança, que estavam sendo sugadas pelas ervas daninhas do desalento. Devagarinho, qual tenra plantinha, vão brotando e seu perfume já me atinge a alma. Um sol brilhante desperta o lado bom que há em mim...
Giustina
(imagem Google)