AMOR CINTILANTE E LUCÍFERO

AMOR CINTILANTE E LUCÍFERO

Esmerado sorriso que brilha qual lua em noite inarrável. No palco azul da vida fibrila, no espelho do tempo notável. Às vezes os dentes brilhantes, mostram as suas belicosidades. O seu sorriso é um semblante, largo e repleto de felicidades. Não existe sorriso mais adoçante, o que se inseriu nos lábios seus. Seu sorriso é vitamina fortificante, flamejante de que um homem necessita para ser feliz e por toda a vida conduzir de um lado ao outro essa chama chamejante, brilhosa, ostentosa, vistosa que faz renascer o amor que estava encrustado no interior desse ser apaixonado, extasiado pela sensação de torpor que o glamour transplantou até suas entranhas palpitantes e sedentas de carinho, afago e amor descomunal.

Ao caminhar sem rumo e sem destino vou de encontro ao mar de areias límpidas e alvas fazendo com que uma ideia fabulosa e criativa me leve a escrever seu nome na areia, mas sempre com a preocupação de que a maré não venha estragar minha obra prima. Um belo nome o da pessoa amada, que imantei no meu coração e de lá não almejo retirar. É preciso, é óbvio seguir a válvula propulsora, para que possamos encontrar a verdadeira felicidade. Um adjetivo lindo que recupera os belos sonhos meus. Seu sorriso reflete o meu semblante, num écran de imagem refletida num sorriso que emoldura a mulher amante, iluminando a vida opaca e sofrida. Lembro-me do meu passado que se instalou numa psicosfera de um ínclito roseiral, mas o mar não sai do meu pensamento.

Você é a flor, a rosa mais bonita e perfumada que já vi. Radiantes, belas, esplendorosas, depuradoras e renitentes fazem com que a minha mente vislumbre-se num écran colorido e aferidor e, com isso pensemos em mil amores transformando o nosso afago em desejos e delírios imanentes. Oh! Gente, quanto amor eu tenho no coração para ofertar a essa linda criatura cheia de genitura, mais bela do que as flores que cultuamos, através de sensações estocantes. No murmúrio, no tugúrio de dois seres belos, apaixonados e pungentes esquecemos por momentos as belezas da natureza, onde o mar sem instrumento encena uma bela melodia, que nos encanta e faz palpitar nossos corações enamorados.

Foi no mar da solidão que me alegrei ao ver teu lindo sorriso se esbaldar. Detalhes da bela mulher que adoro na vasta e singela onomatopeia do amor. Foi andando pelas areias coloridas e mornas que te conheci sorrindo ao lado do povo. Nesse instante meu pensamento insinuou o amor insigne, ardente que por ti revolvo. Não quero te perder, almejo sempre te amar. O teu sorriso postar no emblema da paixão, as gotas do meu sangue não param de pingar, mas, estancam com seus beijos em profusão. As aureolas brilhantes e fascinantes nos cercam ao som, ao alarido de ventos fortes e destemidos.

De um céu anil e celeste tênue que refresca os nossos corpos unidos freneticamente aos gemidos, não notamos que as ondas ae agigantam ouvindo os ofegantes sussurros como se quisessem participar do nosso amor inebriante. A areia bate forte em nossos corpos ungidos sem casmurros, nossos corpos numa suave melodia a rolar e a deslizar numa cena brilhante fazem junção à melodia do mar. O oceano já não é mar, as dunas sem areias são desertos cansativos, mas ativos. Não podemos ficar sem nosso deleite de amor divinal, mesmo a areia permanecendo em nossas almas e corações enrustidos.

Os ventos nos levam a febre de um amor descomunal e extraordinário, nossos olhos abençoam a areia como rubis a flamejar. A cada impulso de amor sentido, a cada gozo deslumbrante a vitalidade nos energiza e os anseios por braços fortes e calientes pedem mais carícias que nos levam a levitar. Pensamos nas glórias, nas delícias de vários orgasmos que teremos de passar, pois nosso amor é tão forte que a grande libido nos levará aos céus com lascívias sem luxúria, libidinagem e propensão à lubricidade e satiríase, uma excitação sexual morbidamente intensa no ser masculino, mas que compartilharei com meu amor, pois é esse o nosso destino.

ANTONIO PAIVA RODRIGUES-FORTALEZA/CEARÁ

Paivinhajornalista
Enviado por Paivinhajornalista em 25/04/2014
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