O ZUMBIDO

O zunido que tu ouves não é nada,

São produtos da tua imaginação,

O menino seguiu a sua estrada,

Desfazendo o enlace do coração,

Nunca mais o veras nesta missão,

Tua presença foi vital e relevante,

Mas agora é previsto um divisor,

Tua alma passiva e tolerante,

Já pendia para as nuances de amor,

Tuas carnes pediam o aconchego,

Tua mente sentia-se perturbada,

Como pode dois seres criados juntos,

Se sentiram fortemente apaixonados,

Veio então as intervenções Divinas,

Dando nortes diferentes aos destinos,

Te deixando a caminhar por estas praias,

E encaminhando a outros mares o pequenino,

Continuas a brincar com tuas casquinhas,

A assim veras que tua sina está se cumprindo,

Renascerás para uma vida mais regrada,

E esqueceras destas manobras inquilinas,

Que permanecem alojadas em nosso ser,

Morrendo o corpo,elas também se exterminam.