"Destoar.."
Há muito destoava-me,
não mais escrevia poemas.
Poemas combinam com amores,
porém encontrava-me em sonhos.
Sonho este que tinha nome,
sobrenome.
E morava longe a "beça".
Visitava-me em sono,
noites a dentro passeando em minha cabeça;
outras sofri por saudades de quem não podia estar ali.
Até me conformei,
pedi ajuda ao fim
para que colocasse seu ponto final
sem suas pertinentes reticencias.
Mais uma vez destoei.
Morria tudo,
menos o amor em mim.
Diacho de sonho,
porque tinhas que ter um sorriso belo assim?
Mas a muito não o via,
pois de pranto eu mesma te cobria.
Como amar sem ferir,
era o que não entendi.
Mas como dizer adeus,
se aquela altura era amor.
Caímos, então, feito quem despenca morro a baixo.
Machuquei-me, e
ralei teu coração.
Perdi-te.
Ou me perdes-te?
Exclamei como quem se enche de interrogações.
E como desculpar-me sem parecer pedra,
como amolecer o que já virou rocha?
Coração, vê se dobra a aposta
pois dá próxima eu ei de conseguir
alguma resposta.