Testamento

Quando eu me for, não mantenham-me aprisionada sob a terra. Tampouco desejei passar a vida aprisionada. Me joguem ao fogo, libertem-me o corpo, deixem-me SER a terra. Dançar com as flores, cantar com os ventos. Deixem-me ser cantiga e canção.

Deixem que meus olhos continuem enxergando as belezas do ser, deixem que meu coração continue a bombear a vida. Não precisarei mais deles, que façam bom uso.

Apenas peço-lhes para que não se lembrem do meu nome. Me deixem ser o nada mais completo de tudo.

Carol Santucci
Enviado por Carol Santucci em 21/04/2014
Reeditado em 21/04/2014
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