Pasta, pastas e pasta!
Ai que cansaço
Carrego uma pasta
Debaixo do braço
de mostruario,
Das mais diversas
Pastas de dentes!
Ando de esquina a esquina
Atravesso ruas e avenidas
É bem cedo ainda,
entro em farmacias e supermercados
abro pasta, mostro pastas, fecho pasta.
No fim do dia,
com a pasta na mão
chego ao ultimo quarteirão da periferia.
Entro em uma drogaria
compro uma pasta para os calos,
que queimam de tanto caminhar.
Chego em casa,
coloco a pasta na cadeira,
as pastas tombam.
Tiro o sapato
passo pasta nos calos
respiro aliviado e falo,
Pasta, pastas e pasta!