TUAS CARNES
O teu vulto enobrece a tua alma,
Tuas carnes tem enzimas instigantes,
Teu olhar é certeiro e penetrante,
Tem o alcance das retinas de uma águia,
Não ti iludas com pensamentos nefastos,
Não consegues ser ruim como apregoa,
Nem nos cabe promovermos julgamentos,
Sobre aquilo que a natureza é quem entoa,
Tens de mim uma profunda simpatia,
Não pudera se apossar deste meu ser,
Teu enigma concentra tuas energias,
E te instiga a alongar o teu viver,
Seja prudente e desfralde as alegrias,
Que são vigentes ao longo do teu padecer,
Toda tristeza reconduz a um viço novo,
Tem sido assim em todo o nosso conhecer,
Os teus mistérios se redundam em boa luz,
Ficas com Deus e volte logo ô poetiza,
Os teus escritos iluminam nossas almas,
Fique sabendo que o teu ser nos preconiza,
A paz imune das falácias desta vida.
Luso poemas 07/10/13