OPRESSÃO
Onde está o dinheiro da plantação?
O povo não comeu o queijo o trabalho foi em vão.
O labor que era em grupo no ensolarado dia.
A desaparecia a noite e apenas um colhia.
A saúde não sobrevivia e o corpo era agonia.
O povo na dor vivia e morria.
Novo tempo chegou o mundo pulsa no desenvolvimento.
Desenvolve a ciência, tecnologia e a comunicação.
Permanece a resposta, o destino da ação.
Movimenta história, movimenta vida.
Vida vivida sofrida que passa, que vai.
Trabalho realizado e a realizar que volta.
Gira mundo, corre vida e a ação volta.
Ação de laborar e de manhã pelejar.
É o suor de muitos que a poucos vão enricar.
Miserável vida de suor e lágrimas.
Perpetua injustiça social, isso é real.
Ouça o Pobre trabalhador que de dia vai laborar.
E nas noites longas de insônia precisa se preocupar.
Com a conta da energia,o pão e da farinha.
Desesperado resolve lutar abre o grito.
Grita por justiça, por dignidade é o movimento do oprimido.
Seu alarido, seu clamor é de longe ouvido.
Transformado em ilusão, em loucura e demência
Sucumbido pela ganancia de quem pode mais.
Que não se sacia e quer sempre mais.