OPRESSÃO

Onde está o dinheiro da plantação?

O povo não comeu o queijo o trabalho foi em vão.

O labor que era em grupo no ensolarado dia.

A desaparecia a noite e apenas um colhia.

A saúde não sobrevivia e o corpo era agonia.

O povo na dor vivia e morria.

Novo tempo chegou o mundo pulsa no desenvolvimento.

Desenvolve a ciência, tecnologia e a comunicação.

Permanece a resposta, o destino da ação.

Movimenta história, movimenta vida.

Vida vivida sofrida que passa, que vai.

Trabalho realizado e a realizar que volta.

Gira mundo, corre vida e a ação volta.

Ação de laborar e de manhã pelejar.

É o suor de muitos que a poucos vão enricar.

Miserável vida de suor e lágrimas.

Perpetua injustiça social, isso é real.

Ouça o Pobre trabalhador que de dia vai laborar.

E nas noites longas de insônia precisa se preocupar.

Com a conta da energia,o pão e da farinha.

Desesperado resolve lutar abre o grito.

Grita por justiça, por dignidade é o movimento do oprimido.

Seu alarido, seu clamor é de longe ouvido.

Transformado em ilusão, em loucura e demência

Sucumbido pela ganancia de quem pode mais.

Que não se sacia e quer sempre mais.

Carmem Lacerda
Enviado por Carmem Lacerda em 13/04/2014
Reeditado em 13/04/2014
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