FATOS IMAGINÁRIOS
Hoje a falsidade antecipa-me
Viver sem crer no ser humano
Quero a morte sem compromisso
Para que tudo morra num instante
Movo as mãos: flor morta,
Movo os pés: terra seca
Movo os olhos: um céu repleto de tristeza
Não vejo a Lua nem as estrelas.
Vivemos de encontros
Confrontos contrastantes
Na base insólita de conquistas
Imaginárias
O dia e a noite: desfecho universal
A vida nos dias e nas noites
Nas atitudes as concepções
Da sinceridade humana: nenhuma.