FATOS IMAGINÁRIOS

Hoje a falsidade antecipa-me

Viver sem crer no ser humano

Quero a morte sem compromisso

Para que tudo morra num instante

Movo as mãos: flor morta,

Movo os pés: terra seca

Movo os olhos: um céu repleto de tristeza

Não vejo a Lua nem as estrelas.

Vivemos de encontros

Confrontos contrastantes

Na base insólita de conquistas

Imaginárias

O dia e a noite: desfecho universal

A vida nos dias e nas noites

Nas atitudes as concepções

Da sinceridade humana: nenhuma.

Luiz Pádua
Enviado por Luiz Pádua em 12/04/2014
Reeditado em 12/04/2014
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