Meu ego sorumbático
esconde inédito, escusa,
de modo fleumático,
aquilo que nos ousa.
 
Assim viaja pelo
frescor de seu mundo.
Solitário, rasga lágrimas
e vestes, suas preces...
Ao despencar nesse abismo
pelo emaranhado de seus cabelos.
 
Ferozmente suga-me!
Mas, penso antes de partir, 
                  (segurá-la pelos dedos).


                                                            Janeiro de 2010.