Pormenores de Poeta
Hoje a vastidão parece mais vasta que o comum, o sol é nostálgico e os ventos trazem a melancolia bucólica. Uma saudade desconhecida que na incapacidade do cérebro em compreender pinga na emoção humana como uma gota de tristeza em um quadro onde expressada está uma gama de cores de felicidade.
Esta vastidão de terras e verde perdendo uma guerra para o aço e o concreto é tão repleta de pessoas, o oxigênio parece pouco para tantos pulmões que respiram a fuligem de nossa irresponsabilidade sem se quer saber que respiram, mas ainda assim, mesmo abarrotada de vida, esta esfera parece tão vazia e solitária.
Já não me culpo por este sentir, já não me sinto ingrata com o universo quando de meus olhos uma gota salgada marca uma trilha e morre no canto de minha boca... Só parece tristeza, mas são pormenores de poeta...
Nestas horas anseio ver o mar e lamento tão longe dele viver, as ondas, a maresia, o céu perdendo-se nas águas aplaca esta saudade desconhecida, este desejo incompreendido por algo que parece não existir, que passou, ou está escondido.
Fico a pensar: Será que é um navio naufragado?
Ou apenas um desejo de desbravar os mares, atravessá-lo e chegar do outro lado?
Água é vida, esse fato ninguém contradiz, tanta água em um mesmo berço talvez me faça compreender que sinto saudade de mim mesmo...
Quando encontrei a trilha da lua e de suas alturas pude pela primeira vez vislumbrar esta nave azul, descobri que a Terra não é minha prisão, não importa onde esteja (como já disse) se aqui ou na mais distante estrela, sempre serei saudade, mas não se preocupem, não sou tristeza... Mas também não sou felicidade.
Pormenores de poeta, que dança no fio da navalha, que viaja o universo em verso, que ama em folha e papel... Poeta que viaja sem se mover indo do inferno ao céu...
Pormenores de poeta que foge da realidade de maia, que busca o prana na areia fina de uma praia, ou, nos olhos sorridentes de uma criança...
Pormenores de homem que ama e odeia...Que erra e acerta, pormenores de ser humano que dentro de si encontrou na poesia uma seta, em uma dor o amor, em um choro o riso, em um rancor o perdão, que mergulha no mar sidéreo para tocar o próprio coração... Coisas de poeta de uma nova estação!
Hoje a vastidão parece mais vasta que o comum, o sol é nostálgico e os ventos trazem a melancolia bucólica. Uma saudade desconhecida que na incapacidade do cérebro em compreender pinga na emoção humana como uma gota de tristeza em um quadro onde expressada está uma gama de cores de felicidade.
Esta vastidão de terras e verde perdendo uma guerra para o aço e o concreto é tão repleta de pessoas, o oxigênio parece pouco para tantos pulmões que respiram a fuligem de nossa irresponsabilidade sem se quer saber que respiram, mas ainda assim, mesmo abarrotada de vida, esta esfera parece tão vazia e solitária.
Já não me culpo por este sentir, já não me sinto ingrata com o universo quando de meus olhos uma gota salgada marca uma trilha e morre no canto de minha boca... Só parece tristeza, mas são pormenores de poeta...
Nestas horas anseio ver o mar e lamento tão longe dele viver, as ondas, a maresia, o céu perdendo-se nas águas aplaca esta saudade desconhecida, este desejo incompreendido por algo que parece não existir, que passou, ou está escondido.
Fico a pensar: Será que é um navio naufragado?
Ou apenas um desejo de desbravar os mares, atravessá-lo e chegar do outro lado?
Água é vida, esse fato ninguém contradiz, tanta água em um mesmo berço talvez me faça compreender que sinto saudade de mim mesmo...
Quando encontrei a trilha da lua e de suas alturas pude pela primeira vez vislumbrar esta nave azul, descobri que a Terra não é minha prisão, não importa onde esteja (como já disse) se aqui ou na mais distante estrela, sempre serei saudade, mas não se preocupem, não sou tristeza... Mas também não sou felicidade.
Pormenores de poeta, que dança no fio da navalha, que viaja o universo em verso, que ama em folha e papel... Poeta que viaja sem se mover indo do inferno ao céu...
Pormenores de poeta que foge da realidade de maia, que busca o prana na areia fina de uma praia, ou, nos olhos sorridentes de uma criança...
Pormenores de homem que ama e odeia...Que erra e acerta, pormenores de ser humano que dentro de si encontrou na poesia uma seta, em uma dor o amor, em um choro o riso, em um rancor o perdão, que mergulha no mar sidéreo para tocar o próprio coração... Coisas de poeta de uma nova estação!