"REMANESCÊNCIAS"
Na quietude do ocaso
sobressaem as nostalgias
que adjuntas ao poente
em um repente,
vagueiam nas consciências da alma
em um esquina dos primórdios
no cantinho de um recordar,
fatos que nos enternecem e acalma.
Peregrinamos por um envelhecido tempo
com quanto fomos garfados
por este insólito decorrido
que retratam vivências
fragmentadas e tatuadas em nossas indolências.
Talvez os cacos remanescentes
se juntadas ao nosso presente
nos retrate o colorido
dos quais nada foram perdidos
desta recuperativa evasão
da nossa emoção.
Sobejam assim contudo,
os nossos egos,
privados das vedações retidas nas remanescências
o visualizar de nossos perdidos
por tempos que foram hibernados e contidos
em um passado presente.