TUDO MUDOU...
... E passando pela mesma rua de sempre, notei que as árvores já não eram as mesmas, os galhos nus, sem flores e as folhas formavam um tapete no chão.
Era o outono com ares de inverno e verão.
Seco, árido e quente.
Tão seco que a chuva não ousava cair.
Teria mudado o tempo,
a atmosfera se transformado,
ou eu já não sou a mesma?
Tudo se transforma;
tudo sofre mutações com o tempo.
Nossos olhos e sentidos
nos mostram as mudanças ao nosso redor
e o espelho entrega, inexoravelmente,
as transformações em nós.
Que o tempo venha do jeito que ele é.
Que as rugas e os cabelos brancos
nos mostre que a vida foi vivida em sua plenitude
mas, que agora, é uma nova etapa.
Tempo de metamorfose.
Tempo de aceitação
e não de negação.
Negar essa realidade é negar a vida!
(Milla Pereira)
... E passando pela mesma rua de sempre, notei que as árvores já não eram as mesmas, os galhos nus, sem flores e as folhas formavam um tapete no chão.
Era o outono com ares de inverno e verão.
Seco, árido e quente.
Tão seco que a chuva não ousava cair.
Teria mudado o tempo,
a atmosfera se transformado,
ou eu já não sou a mesma?
Tudo se transforma;
tudo sofre mutações com o tempo.
Nossos olhos e sentidos
nos mostram as mudanças ao nosso redor
e o espelho entrega, inexoravelmente,
as transformações em nós.
Que o tempo venha do jeito que ele é.
Que as rugas e os cabelos brancos
nos mostre que a vida foi vivida em sua plenitude
mas, que agora, é uma nova etapa.
Tempo de metamorfose.
Tempo de aceitação
e não de negação.
Negar essa realidade é negar a vida!
(Milla Pereira)