And the Oscar go to…
Olha, sinceramente, no fundo, lá, naquele fundo onde nunca gostamos
de mexer, (aquele que evitamos até dizer que temos), ali, bem ali, sabia!
Afinal, o que tinha para oferecer era “apenas” amizade, carinho, apoio,
gentileza, sinceridade, um ou outro mau feitio e não sempre,
e estar sempre junto, viesse o que viesse.
Dinheiro não tinha, não; o carro era velho, andava, é verdade,
mas com algumas limitações.
Posição também não tinha, nem influência.
Mas tinha educação e carácter e isso, com certeza, abria muitas portas, muitas e boas!
De toda a forma, muitos parabéns!
Pela interpretação vigorosa e incontestável e mais, duradoura.
Tão duradoura que, aos mais crédulos (tolos), fez parecer verdadeira.
Um autêntico “sucesso de anos em cartaz”!
No mais, apenas a incredulidade do ver o quão desviáveis podem ser as
personalidades humanas e a tristeza de constatar, mais uma vez, que,
de certo mesmo, nem a nossa sombra…
até ela se vai quando apagam-se os refletores…