A seca
A sua alma sentiu-se numa seca, coberto pelos sonhos,
estavam reunidos falando ao mesmo tempo.
Assuntos impossíveis de difícil compreensão.
Ela mudou os seus pensamentos,
lembrou do seu amado, com aquele olhar risonho.
Fugiu por instantes, não via sombras sequer de solução.
Refugiou-se em seu mundo restrito, inundado de amor,
o seu corpo permaneceu quieto apenas sentia fortemente
o pulsar em seu coração.
Ainda sentiu um pouco de frio, era um dia sem calor.
O seu olhar atravessou a rua através da janela,
pensou na terra ressecada,
lembrou a fome, e sempre a seca, a vilã.
Ouvindo o barulho da chuva
e dos trovões
Ela não tinha medo, gostava... adorava chuva.
E pensou;
A quanto tempo não chovia,
agora essa chuva tão bonita, chove por dentro as vontades,
as palavras.
Chove sugestões.
Assim chove renovando a esperança
no velho esturricado sertão.
Chove nas ruas das cidades desabrigando
o resto de ilusão...
Assim chove... Deixando inconformados, aqueles que
Desgarrados não tem um lar para voltar...
Que sente do calor no desabrigo nas noite, a despedida.
Cai chuva... Molha... Pensou nos mortos de sede...
Derrama... Banha maravilhosa chuva!
Molha os nossos sonhos...Nessa nossa terra partida.
Liduina do Nascimento
o resto de ilusão...
Assim chove... Deixando inconformados, aqueles que
Desgarrados não tem um lar para voltar...
Que sente do calor no desabrigo nas noite, a despedida.
Cai chuva... Molha... Pensou nos mortos de sede...
Derrama... Banha maravilhosa chuva!
Molha os nossos sonhos...Nessa nossa terra partida.
Liduina do Nascimento