Por favor flores
Nunca mais eu hei de colher flores, para que roubar aromáticas belezas por uma intenção que houve diversos dessabores, para ti nunca mais flores, nem mesmo as rosas, vermelhas, lilás, violetas cheirosas e tanta outras flores das mais diversas cores.
Nem mesmo os seus amores agora já murchados, secos na agenda de alguma pétala do passado.
Por que as flores, que tanto idolatra do quintal do vizinho, perigaria cair da arvore ou se ferir inevitavelmente com os espinhos.
Estou tão sozinho, faz tanto frio e nem cai bem fazer alarde, a horta da sua casa te dedica novos buqueres de alface, e que sente o aroma relembrando o sabor, exposto na pele do fruto na verde couve- flor.
Meu confidente florista eis aqui apenas um rapaz com um certo ponto de vista, e ainda assim adora flores, decora com elas as suas paixões utópicas como quem ama dores.
Por favor flores, pelos meus maiores amores, para eu poder decorar levemente a idéia do amor, separa também um vaso com água, para eu colocar por favor.