Dêem-me notícias do Amor, por favor
Uma vez indagada por uma criança, sobre o que seria o amor. Imediatamente acionei as entranhas de minha memória, em busca de provas e conteúdos, para provar que ele existiu e existe ainda.
A primeira prova que se apresentou à minha pessoa, foi a SUTILEZA. Momentos cheios dessa graciosa parceira, na quietude de uma cozinha
a elaborar doces para agradar a outra alma companheira. Sejam das crianças da casa, ou do Crianção Amado.
Em seguida, deparei-me com o envelope cheinho de tolerância. Dentro dele, as conversas quase que silenciosas. Um flert mímico das almas gêmeas, que não se permitem cair no ostracismo dos dias.
Desculpe-me. É que esse namorar constante - que também não é "brega", mesmo nestes momentos tão modernos e avançados em que vivemos - é o alimento da felicidade a dois. Antes, permanecem como manifestação de PRAZER, INTERESSE e AMOR. Sentimentos que se não forem eternos, que sejam reais e sinceros, enquanto durem.
Sabe aquele olhar o outro com prazer de tê-lo ao lado? Vendo nele o melhor, o mais belo. Que te enche de orgulho? Não, orgulho mau, mas do bem? Esse é o termômetro de teu interior, que mesmo com o passar dos anos e tempos Não esfria, Não quebra e Nem se despedaça. E
não me perguntem nada. PORQUE ISSO NÃO TEM EXPLICAÇÃO.
Nesta ciência oculta, para a qual fomos aparelhados já num útero afetuoso, na sua maioria; estão as provas convincentes de um poder
incalculável, que o PERDOAR, RECAPITULAR é sempre uma saudável solução, quando se deseja, de fato, ser cúmplíce - a dois e não isolado -neste ato de amor.
E ao final resta fazermos a nós mesmos esta pergunta:
- Eu viveria tudo isso de novo?
Se a resposta for SIM. O amor está salvo. Ele não morrerá ainda desta vez e tantas quantas, você for capaz de seduzí-lo sabiamente.
Agora, chegou a vez dos Bombons, carinho e muuuiiiito, mas muito amor, de fato.