TIC-TAC
Quando o sopro ecoa da essência, lhe resta a penas as lágrimas quentes que espalham pela face pálida.
Mas e se não houver lágrimas?
Calam-se os versos, mata-se a alma.
E mesmo que eu diga está tudo bem, o relógio não bate mais precisamente.
Não há mais como acerta-lo.
Talvez você me diga, compre um novo oras?
Eu sei, é o que eu deveria ter feito a muito tempo.
Mas não sei o que aconteceria com o velho?
E porque me importo?
Eu simplesmente não sei dizer...
Então permito a mim manchar a essência com todo o choro sem lágrimas e soluços.
E a prosa é essa mesma, sem rima e sem verso até que eu jogue o velho relógio pela janela junto com toda merda do seu tic-tac idiota.